sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Descobrindo a América
Esta foto foi tirada quando eu fazia uma viagem ao México para conhecer as civilizações pré-colombianas em 1989.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Conquista inédita para a Bahia
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Rede Vida
Na foto com o então cardeal primaz do Brasil, Dom Lucas Moreira Neves, na época do lançamento da Rede Vida, em 1999. Fui um dos articuladores da emissora.
Sartre e o homem
"O homem é antes de mais nada um projeto que se vive subjetivamente, em vez de ser um creme, qualquer coisa podre ou uma couve-flor... o homem será antes de mais nada o que tiver projetado ser".
Foto: Farabola
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Projeto Axé
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Como se faz um governador na Bahia
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Prêmio Colunistas
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Eleições 89
Em 20 de agosto de 1989, o jornal A Tarde publicava matéria sobre a participação das agências baianas nas eleições presidenciais. Lá estávamos nós...
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
CUCA - Centro universitário de cultura e arte
O cineasta Roberto Duarte, autor do texto abaixo e meu parceiro no Cuca, conta um pouco o drama da época em que ficamos amigos.
O Cuca foi um movimento de caráter universitário, nascido no início dos anos 70, em Salvador, sobretudo no âmbito da Universidade Federal da Bahia.
Os primeiros anos setenta eram extremamente duros, tanto para a prática política como para a reflexão sobre o que se apresentava então como futuro. Vigia um decreto da ditadura militar, chamado 477, que suspendia qualquer garantia para os estudantes que praticassem atos considerados hostis ou mesmo ideologicamente contrários ao regime vigente – subversivos. Quem caísse no índex oficial de então era jubilado, sofria uma espécie de cassação dos direitos acadêmicos.
Por outro lado, os diretórios e órgãos de representação estudantis foram todos dissolvidos pelo poder militar, e quando não desapareceram, passaram a atuar na clandestinidade. A única organização política possível estava fora do mundo legal, nos partidos comunistas e organizações que pregavam a luta armada contra o regime.
No campo da vida civil, a imprensa sofria severa censura prévia e as artes estavam amordaçadas pelas restrições ideológicas. O governo militar investia tudo no desenvolvimento de um sistema de comunicação que cobrisse o país de ponta a ponta e anunciavam-se os primeiros sintomas da prevalência da lógica da indústria cultural, que teria seus caminhos abertos pela televisão transmitida via satélite.
Foi mais ou menos nesse cenário que ingressei na Universidade pela primeira vez, em 71. Eu era um ex-participante do movimento estudantil secundarista de Salvador, sem qualquer filiação partidária, que procurava se guiar por reflexão própria, alimentada pelas leituras e discussões comuns daquela época. Particularmente vivia um grande dilema em relação ao que fazer. Não acreditava que a luta armada pudesse vir a suceder bem, diante da onipresença das forças armadas, do domínio absoluto dos meios de comunicação e, sobretudo, da percepção de que seria necessário um gigantesco movimento de conscientização e de propaganda da idéia de revolução para que pudéssemos ter um movimento de massas nas ruas. O conteúdo que me faltava em cultura revolucionária talvez me tenha feito perceber com um pouco mais de lucidez o que realmente acontecia ao redor, não embarcando numa empreitada suicida. Além de ter medo de morrer, tinha a percepção de que nossos amigos morriam, senão em vão, por um preço muito alto. A falta de vocação heróica também era outro fator importante para mim.
Paralelamente à participação no movimento estudantil secundarista, eu começava a atuar em Teatro, que parecia ser um instrumento muito eficaz na reflexão e propagação das idéias que pensávamos ser revolucionárias. Cabia aos artistas o papel de criar uma sensibilidade revolucionária, uma percepção do mundo afeita à mudança. Era por aí que eu apostava minha vida, na época.
Depois da aprovação no vestibular, veio uma interminável série de vacinas, que nos obrigaram a uma semana inteira de permanência, às tardes, em filas, à porta dos ambulatórios montados especialmente para vacinar a calourada. Nessas filas, encontro Claudio Barretto, que vinha de uma militância muito mais profunda e comprometida que a minha, no Partido Comunista, que em 70 lhe rendeu quase um ano de cadeia. Ele saiu da cadeia e prestou exame vestibular em seguida. Saiu da cadeia e entrou na universidade.
Já nos conhecíamos do teatro Vila Velha. O reencontro nas filas permitiu que expuséssemos nossas preocupações com a continuação do movimento, superando antigas restrições mútuas de caráter meio pessoal e meio ideológico, nunca vou saber. Claudio trazia a notícia de um movimento de arte no Rio de Janeiro, onde o músico Ivan Lins despontava como liderança.
O Cuca foi um movimento de caráter universitário, nascido no início dos anos 70, em Salvador, sobretudo no âmbito da Universidade Federal da Bahia.
Os primeiros anos setenta eram extremamente duros, tanto para a prática política como para a reflexão sobre o que se apresentava então como futuro. Vigia um decreto da ditadura militar, chamado 477, que suspendia qualquer garantia para os estudantes que praticassem atos considerados hostis ou mesmo ideologicamente contrários ao regime vigente – subversivos. Quem caísse no índex oficial de então era jubilado, sofria uma espécie de cassação dos direitos acadêmicos.
Por outro lado, os diretórios e órgãos de representação estudantis foram todos dissolvidos pelo poder militar, e quando não desapareceram, passaram a atuar na clandestinidade. A única organização política possível estava fora do mundo legal, nos partidos comunistas e organizações que pregavam a luta armada contra o regime.
No campo da vida civil, a imprensa sofria severa censura prévia e as artes estavam amordaçadas pelas restrições ideológicas. O governo militar investia tudo no desenvolvimento de um sistema de comunicação que cobrisse o país de ponta a ponta e anunciavam-se os primeiros sintomas da prevalência da lógica da indústria cultural, que teria seus caminhos abertos pela televisão transmitida via satélite.
Foi mais ou menos nesse cenário que ingressei na Universidade pela primeira vez, em 71. Eu era um ex-participante do movimento estudantil secundarista de Salvador, sem qualquer filiação partidária, que procurava se guiar por reflexão própria, alimentada pelas leituras e discussões comuns daquela época. Particularmente vivia um grande dilema em relação ao que fazer. Não acreditava que a luta armada pudesse vir a suceder bem, diante da onipresença das forças armadas, do domínio absoluto dos meios de comunicação e, sobretudo, da percepção de que seria necessário um gigantesco movimento de conscientização e de propaganda da idéia de revolução para que pudéssemos ter um movimento de massas nas ruas. O conteúdo que me faltava em cultura revolucionária talvez me tenha feito perceber com um pouco mais de lucidez o que realmente acontecia ao redor, não embarcando numa empreitada suicida. Além de ter medo de morrer, tinha a percepção de que nossos amigos morriam, senão em vão, por um preço muito alto. A falta de vocação heróica também era outro fator importante para mim.
Paralelamente à participação no movimento estudantil secundarista, eu começava a atuar em Teatro, que parecia ser um instrumento muito eficaz na reflexão e propagação das idéias que pensávamos ser revolucionárias. Cabia aos artistas o papel de criar uma sensibilidade revolucionária, uma percepção do mundo afeita à mudança. Era por aí que eu apostava minha vida, na época.
Depois da aprovação no vestibular, veio uma interminável série de vacinas, que nos obrigaram a uma semana inteira de permanência, às tardes, em filas, à porta dos ambulatórios montados especialmente para vacinar a calourada. Nessas filas, encontro Claudio Barretto, que vinha de uma militância muito mais profunda e comprometida que a minha, no Partido Comunista, que em 70 lhe rendeu quase um ano de cadeia. Ele saiu da cadeia e prestou exame vestibular em seguida. Saiu da cadeia e entrou na universidade.
Já nos conhecíamos do teatro Vila Velha. O reencontro nas filas permitiu que expuséssemos nossas preocupações com a continuação do movimento, superando antigas restrições mútuas de caráter meio pessoal e meio ideológico, nunca vou saber. Claudio trazia a notícia de um movimento de arte no Rio de Janeiro, onde o músico Ivan Lins despontava como liderança.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Da varanda da Eurofort Leblon
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Sede da Eurofort
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Campanha da década
Sob o título "O laboratório da grande vitória de idéias", o jornal "Tribuna da Bahia" publicava em 15 de março de 1987 extensa matéria sobre os estrategistas que conduziram Waldir Pires ao cargo de governador da Bahia. Eu e meus parceiros ganhamos destaques com fotos. Esta campanha ganhou o prêmio de melhor do ano (86) e melhor da década.
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Álbum de família 3
Amante do futebol de mesa e das crianças, participei deste campeonato de jogo de botão faz alguns anos... Na foto, meu filho Mino, os dois filhos de meu amigo e sócio José Roberto Berni e João Miguel, hoje ator consagrado no cinema como protagonista do filme "Estômago".
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Álbum de família 2
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Álbum de família
Meus pais, Cacau e Jó, em Águas de Lindóia (SP), na década de 50. Elegante, o casal chama a atenção por trajar um figurino moderno.
Homenagem a Sartre
Tirei a foto do cabeçalho junto ao túmulo de Sartre, filósofo cujas idéias combinam com minha visão humanista. Abaixo, o verbete da Wikipedia sobre o mestre existencialista.
Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980): filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Prêmio Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
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